Lamborghini do papa Francisco é vendido

Modelo que ele ganhou de presente estava estimado entre cerca de R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão; dinheiro será usado para projeto social..

SÃO SEVERINO DO RAMO

A religiosidade popular é muito marcante na Diocese de Nazaré. Uma das provas disso é a organização frequente e cada vez

APRENDENDO COM A DOR

A sabedoria popular nos ensina que há sempre um aprendizado a ser recolhido depois da dor.

NADA É IMPOSSIVEL A DEUS

Caros amigos, ao olhar a beleza da criação, vemos a perfeição do Ser que a criou

QUANDO O HOMEM ABANDONA A FÉ

Trecho da entrevista do jornalista alemão, Peter Seewald, com o Cardeal Joseph Ratzinger,.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Evangelho do dia

Evangelho (Jo 14,21-26)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

São Severino do Ramos - Paudalho PE

A religiosidade popular é muito marcante na Diocese de Nazaré. Uma das provas disso é a organização frequente e cada vez crescente de romarias para santuários de renome nos cenários nordestino e também brasileiro (1). Mas nos territórios pertencentes à igreja particular de Nazaré, bem como em todo estado de Pernambuco, é o Santuário de São Severino do Ramos que se destaca, chegando a atrair cerca de 1,4 milhões por ano, segundo entrevista realizada com o Pe. Severino Silvestre.


Na observação de Maria do Carmo Andrade (2011, p.02), "especula-se que o Santuário de São Severino do Ramos é hoje o maior centro de romaria de Pernambuco e o terceiro do Brasil". O tempo mais forte dessa romaria compreende o período de setembro a março. Isso atende ao que observa Dumoulin (1990, p. 43):

"Todas as civilizações nômades conhecem voltas periódicas para os lugares consagrados por presente divino depois de uma experiência pessoal ou coletiva. Essa volta, essa comunhão necessária com o “númem” em tais lugares onde soprou o espírito que constitui essencialmente o fenômeno da peregrinação: é o que chamamos de espacialidade mística".

Não há limites para o fiel romeiro de São Severino. Este segue a pé, de pau-de-arara, de bicicleta, toyota, kombi, auto-passeio e, principalmente, de ônibus para o Engenho Ramos em busca de uma experiência com o transcendente. Em nossas pesquisas, não conseguimos encontrar um período exato em que essas romarias tiveram início. Supõe-se que elas se originaram a partir de rumores dos inúmeros milagres realizados pelo misterioso soldado e valente guerreiro do Engenho Ramos. Orgulhosa por ter organizado mais de 50 peregrinações ao Santuário de São Severino, Dona Severina Ramos, da cidade de Passira, conta: “minha mãe foi no ano de 28, a pé; eu tinha nascido in 26. Mai depoi eu cumecei, até a data de hoje”.

A ereção de capelas, na Diocese de Nazaré, dedicadas ao prodigioso santo do Engenho Ramos não é só um importante registro de quão remotas são as romarias feitas à Igreja de Nossa Senhora da Luz, em Paudalho, mas algo que corrobora o próprio peso das romarias nesse contexto; uma vez que, neste cenário particular, a dedicação de um templo à figura de São Severino recorda mais a natureza das romarias do que propriamente a simples devoção popular a um determinado santo. Merece menção o registro do Pe. Plínio Pequeno (1918, p. 3). No Livro I do Tombo da Paróquia de Orobó, lê-se: “das capelas públicas a mais importante é de São Severino de Estiva, trez léguas e meia da matriz com patrimônio”. Essa importância dá-se, certamente, pelo grande número de romeiros presentes no local.

Em entrevista realizada na comunidade de Matinadas, em Orobó, o senhor José Barreto Vieira de Melo conhecido por Ambrósio, 82 anos, um dos mais antigos moradores do lugar, revela que antes mesmo da construção da capela de São Severino, muitas pessoas já se dirigiam a um cruzeiro situado no centro da referida comunidade e lá depositavam os seus ex- votos.

As romarias, tão presentes na história das religiões, são realizadas, no Brasil, por grande número de pessoas. O termo designa uma espécie de peregrinação religiosa essencialmente católica feita por um grupo de fiéis (os romeiros) a uma determinada igreja ou local tido como sagrado, seja para pedir, agradecer, pagar promessas ou mesmo por pura devoção. O Santuário de São Severino do Ramos, em Paudalho, Zona da Mata Norte de Pernambuco, é um desses centros de visitação de homens e mulheres católicos que constituem a religiosidade popular, que é sempre uma resposta aos anseios do povo.

Nesse ultimo domingo, dia 29 de abril, domingo, o Santuário do Engenho Ramos, em Paudalho (PE), acolheu mais de 5 mil pessoas na primeira Romaria Interdiocesana. Peregrinação reuniu fiéis advindos das três dioceses centenárias: Diocese de Nazaré, Diocese de Pesqueira e Diocese de Garanhuns. (Saiba mais)

(1) No Nordeste, são frequentemente visitados os santuários de Mãe Rainha Três Vezes Admirável, Olinda-PE; Nossa Senhora da Conceição e Convento de São Félix, em Recife-PE; Nossa Senhora das Dores e Padre Cícero Romão Batista, Juazeiro do Norte-CE. A nível nacional, temos o de Nossa Senhora Aparecida e Frei Galvão, SP.

 O Padre Josevaldo Firmino (Angélicas) e o Padre Ivo José (Murupé) participaram do evento.

Referência Bibliográfica:
PEREIRA, Antônio Inácio. O Santuário de São Severino do Ramos: características de uma devoção da Diocese de Nazaré. 2014. 186f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife-PE. 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Aprendendo com a dor

A sabedoria popular nos ensina que há sempre um aprendizado a ser recolhido depois da dor. É verdade. As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras esperas.
Não é justo que o ser humano passe pelas experiências de calvários sem que delas nasçam experiências de ressurreições. Por isso, depois do cativeiro, o aprendizado.
Ao ser resgatado, o sequestrado reencontra-se com seu mundo particular de modo diferente. A experiência da distância nos ajuda a mensurar o valor, e o sequestrado, depois de livre, mergulha nesta verdade. Antes da necessidade do pagamento do resgate, da vida livre, sem cativeiro, corria-se o risco da sensibilidade velada.
A vida propicia a experiência do costume. O ser humano acostuma-se com o que tem, com o que ama, e somente a ruptura com o que se tem e com o que se ama abre-lhe os olhos para o real valor de tudo o que estava ao seu redor.
As prisões podem nos fazer descobrir o valor da liberdade. As restrições são prenhes de ensinamentos. Basta saber parturiar, fazer vir à luz o que nelas está escondido.
A ausência ainda é uma forma interessante de mensurar o que amamos e o que queremos bem. Passar pela experiência do cativeiro, local da negação absoluta de tudo, o que para nós tem significado, conduz-nos ao cerne dos valores que nos constituem.
O resgate, o pagamento que nos dá o direito de voltar ao que é nosso, condensa um significado interessante. Ele é devolução.
É como se fôssemos afastados de nossa propriedade, e de longe alguém nos mostrasse a beleza do nosso lugar, dizendo: “Já foi seu; mas não é mais. Se quiser voltar, terá que comprar de novo!”.
Compramos de novo o que sempre foi nosso. Estranho, mas esse é o significado do resgate.
Por Resiliência Mag via Aleteia

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Em São Severino dos Ramos, procissão irá levar mais de 5 mil fiéis às ruas


Venha participar conosco desse momento de festejo em alusão aos 100 anos destas dioceses irmãs, Diocese de Nazaré - PE, Diocese de Pesqueira e DIOCESE DE GARANHUNS - PE

#DiocesedeNazarérumoaos100anos
#DiocesedeNazaré

domingo, 22 de abril de 2018

Papa aos novos sacerdotes: não se cansem de ser misericordiosos

"Por favor, não se cansem de ser misericordiosos. Pensem nos pecados de vocês, nas misérias de vocês que Jesus perdoa. Sejam misericordiosos!" Foi a exortação do Papa Francisco aos dezesseis novos sacerdotes.

Cidade do Vaticano
“Conscientes de terem sido escolhidos entre os homens e postos ao serviço dos homens nas coisas que são de Deus, realizem com verdadeira caridade e alegria constante a obra sacerdotal de Cristo, unicamente intentos a agradar a Deus e não a vocês mesmos ou aos homens, por outros interesses. Somente serviço a Deus, para o bem do Santo povo fiel de Deus.”
Foi a exortação do Papa Francisco aos dezesseis novos sacerdotes por ele ordenados na Basílica de São Pedro na missa deste IV Domingo da Páscoa, também conhecido como Domingo do “Bom Pastor”, ocasião em que a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
"Tenham diante de vocês o exemplo do Bom Pastor"
Em sua homilia, na qual apresentou aos novos presbíteros o significado, importância e implicações do novo ministério ao qual foram chamados, Francisco os exortou a não se cansarem de ser misericordiosos.
Crer o que ler, ensinar o que crer e viver o que ensinam
Distribuam a todos a Palavra de Deus que vocês mesmos receberam com alegria. Meditando na lei do Senhor, procurem crer o que ler, ensinar o que crer e viver o que ensinam, frisou o Pontífice, fazendo uma premente exortação:
“O ensino de vocês seja alimento para o povo de Deus, alegria e sustento aos fiéis de Cristo, o perfume de suas vidas. E com a palavra edifiquem a Casa de Deus que é a Igreja. Exercerão também, em Cristo, o múnus de santificar. Pelo ministério de vocês se realiza plenamente o sacrifício espiritual dos fiéis, unido ao sacrifício de Cristo, que, juntamente com eles, é oferecido por suas mãos sobre o altar, de modo sacramental, na celebração dos santos mistérios.”


Caminhar na vida nova
Tomem, pois, consciência do que fazem, imitem o que realizam. Celebrando o mistério da morte e da ressurreição do Senhor, esforcem-se por fazer morrer em vocês todo o mal e por caminhar na vida nova. Com o Batismo vocês acrescentarão novos fiéis para o Povo de Deus. Com o Sacramento da Penitência perdoarão os pecados em nome de Cristo e da Igreja, continuou o Santo Padre acrescentando ao texto da homilia mais uma exortação aos novos sacerdotes:
“Por favor, não se cansem de ser misericordiosos. Pensem nos pecados de vocês, nas misérias de vocês que Jesus perdoa. Sejam misericordiosos. Com o óleo santo darão alívio aos enfermos. Celebrando os ritos sagrados e oferecendo nas várias horas do dia a oração de louvor com ações de graças e súplicas, serão voz do Povo de Deus e de toda a humanidade.”
Congregar os fiéis numa só família
Por fim, participando da missão de Cristo, Cabeça e Pastor, em comunhão filial com o Bispo de vocês, procurem congregar os fiéis numa só família, a fim de poder conduzi-la a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, disse ainda o Papa Francisco antes de fazer sua última recomendação:
“Tenham sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir e para buscar e salvar o que estava perdido.”
Clero de Roma enriquecido com onze novos sacerdotes
Dos dezesseis novos presbíteros, seis deles foram formados no Colégio diocesano Redemptoris Mater, cinco estudaram no Seminário Romano Maior, quatro pertencem à Família dos Discípulos e um à Pequena Obra da Divina Providência (Don Orione) e fez seu percurso formativo na Paróquia romana de Todos os Santos. Onze dos novos presbíteros pertencem à Diocese de Roma.
Este domingo do “Bom Pastor” é também o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
- Notícias do Vaticano

sábado, 21 de abril de 2018

Nada é impossível a Deus


Caros amigos, ao olhar a beleza da criação, vemos a perfeição do Ser que a criou. Ele fez todas as estrelas e demais corpos celestes de imensa grandeza, mundos que nós nem sonhamos poder conhecer e, ao mesmo tempo, a menor de todas as partículas também foi originada a partir do seu ato criador. E todas as coisas criou em harmonia: “eram todas muito boas”, nos diz o relato do Gênesis (cf. Gn 1, 31).
Entretanto, nenhuma criatura é perfeita; só Deus é perfeito. As coisas criadas participam da perfeição do seu Criador na medida que realizam aquilo para o que foram criadas desde o início.
Dentro da criação de Deus, o homem merece um destaque especial pela perfeição de suas capacidades. Ele é, sem dúvida, a obra prima de Suas mãos, pois é capaz de conhecer e de amar, e por isso se assemelha ao Ser que o criou com sabedoria e amor.
Depois de criar o mundo, Ele não o abandonou, mas continua governando com sua providência o céu, o mar, as estrelas e cada um de nós. Não estamos sozinhos, mas nos acompanha nosso Pai do Céu. E, se, às vezes, permite que males aconteçam, é para deles tirar coisas melhores, impulsionar-nos adiante, fazer-nos crescer. O crescimento pode, em certos momentos, causar-nos dor, mas sua mão amorosa nunca nos abandona: ela nos guia!
Aos homens é impossível tirar o bem de um mal, mas isto não é impossível para Deus. “Por isso nada é mais adequado para consolidar a nossa fé e a nossa esperança do que a convicção profundamente gravada em nossas almas de que nada é impossível a Deus” (cf. Catecismo, 274). Somente a fé pode aderir aos misteriosos caminhos da Providência Divina. “Só a confiança em Deus pode transformar a dúvida em certeza, o mal em bem, a noite numa alvorada radiosa” (Papa Francisco).
Vivendo em meio às coisas humanas, devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance: Trabalhar, ser generosos com os mais necessitados, ser justos e honestos em nossas relações, cobrar providências aos que têm a responsabilidade de governar, saber suportar as limitações humanas. Mesmo nestas relações mais ordinárias não podemos esquecer-nos que nosso “Divino Companheiro” nos auxilia e quer que sejamos cada vez melhores.
Para nós é muito difícil visualizar em meio a tanto sofrimento quais seriam os bens que daí podemos tirar. É precisamente aí que o Evangelho ilumina as trevas da ignorância humana fazendo-nos enxergar profeticamente o que estava oculto pela névoa da dor, do sofrimento e da ausência aparente de sentido. Só a fé nos fará, aliada à esperança que move a caridade, enxergar horizontes mais promissores.
Por Dom Edney Gouvêa Mattoso – Bispo de Nova Friburgo (RJ)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Padre Ailton Maciel da Silva



     Ontem, 19/04/2018 foi o dia desse grandioso homem; Padre Ailton Maciel da Silva, mais conhecido por apenas Padre Ailton Maciel pelos fiéis.
           Foi pároco da cidade de Vicência-PE, Diocese de Nazaré da Mata-PE por uns longos anos, onde fez um belo trabalho atraindo mais pessoas para a igreja, inclusive jovens, ajudou a reformar e trouxe o "século XXI' a Paróquia de Santa Ana. Já estava mais do que na hora da tecnologia ficar ao nosso lado, e esse homem fez acontecer. 
           E todo final de mês prestava conta com os fiéis para os mesmos saberem que com as contribuições deles, a igreja estava caminhando nos trilhos corretos. Durante seus anos na Paróquia de Santa Ana em Vicência foi brilhante, hoje preside na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em João Alfredo-PE. 
          Uma pessoa generosa e digna de todo carinho e afeto, fez muitos amigos por onde passou e hoje, muitos fiéis saem de suas cidades para ver uma missa do Padre Ailton em João Alfredo-PE, ou até mesmo visitá-lo; homem sábio e de caráter idôneo.




A seguir veja uma entrevista com O Pe. Ailton do ano de 2016 durante a festa da Padroeira em Vicência!↓↓
           





quarta-feira, 18 de abril de 2018

Quando o homem abandona a fé

Trecho da entrevista do jornalista alemão, Peter Seewald, com o Cardeal Joseph Ratzinger, (hoje Papa emérito Bento XVI), na época, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Peter Seewald: O Iluminismo criou a concepção de que, o processo da civilização, devia levar a humanidade, quase obrigatoriamente a desenvolver-se no sentido do que é verdadeiro, belo e bom; os atos bárbaros seriam, por conseguinte, impensáveis no futuro.
Cardeal Ratzinger: Constitui, por assim dizer, a estrutura de aventura da redenção que ela se refira sempre à liberdade. Por isso, nunca é simplesmente imposta do exterior ou cimentada através de estruturas fixas, mas está inserida no frágil vaso da liberdade humana.
Quando se julga que, o ser humano chegou a um nível superior, deve-se contar com que tudo isso possa voltar a desmoronar-se e a interromper-se. Diria que é precisamente essa controvérsia que é tratada nas tentações de Jesus; a redenção tem de ser alguma coisa que se encontra no mundo, cimentada como estrutura, e que depois se pode controlar de modo quantificável, neste sentido: todos receberam pão, agora já não haverá mais fome em nenhum lugar? Ou será que a redenção é algo completamente diferente? Porque está ligada à liberdade, porque não é nada que é imposto ao homem em estruturas, mas sim algo que volta sempre a dirigir-se à sua liberdade e que através dela também pode, até certo ponto, ser destruído.
Deus entra na História
Também temos de reconhecer que o Cristianismo voltou sempre a libertar grandes forças de amor. Quando se considera o que realmente entrou na História graças ao Cristianismo, é notável. Goethe disse: “Veio o respeito profundo pelo que se encontra abaixo de nós”. Na realidade, somente através do Cristianismo, desenvolveu-se uma assistência organizada aos doentes, a atitude de cuidar dos fracos e toda uma organização de amor.Por meio do Cristianismo cresceu, também, o respeito por todas as pessoas em todas as situações sociais. É interessante que o imperador Constantino, ao reconhecer o Cristianismo, tenha sentido-se na obrigação de modificar as leis para introduzir o Domingo como feriado para todos, e ele procurou garantir certos direitos aos escravos.
Lembro-me, por exemplo, de Atanásio, o grande bispo alexandrino do século IV, que narra, ainda a partir da própria experiência, como as tribos se enfrentavam com violência em toda a parte, até que, por meio dos cristãos, surgiu uma certa disposição para a paz. Mas isso são coisas que não estão garantidas por si mesmas através da estrutura de um império político. Elas podem, como observamos hoje, voltar a desmoronar-se.
Quando o homem abandona a fé, os horrores do paganismo regressam em força. Julgo que podemos, de fato, constatar que Deus entrou na História, por assim dizer, de modo muito mais frágil do que gostaríamos. Mas também, pudemos constatar que é a Sua resposta à liberdade. E se queremos isso e se assentimos que Deus respeite a liberdade, também temos de aprender a respeitar e a amar a fragilidade da Sua ação.
Por Canção Nova

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Perdoar é um caminho seguro de cura para a nossa vida

Todos nós, em algum momento da nossa vida, cometemos erros. Por muitas vezes são erros difíceis de perdoar, mas, não há ninguém que não mereça o perdão e uma nova oportunidade.
Neste momento, convido você a abrir o seu coração para perdoar a todos, até mesmo os seus inimigos e, também, aqueles que não te perdoam ou, ainda, aqueles que fizeram algum mal à sua família.
Perdoando que se é perdoado
É preciso perdoar para, também, ter a graça de receber o perdão, ou seja, perdoar é ser libertado das coisas ruins, das amarras e ter o poder de mudar o rumo da nossa história. A paz se conquista sem rancor e sem ressentimentos.
Que consigamos entregar ao Senhor tudo aquilo que é mágoa, rancor, ódio e revolta; sentimentos ruins que se encontram em nossos corações. Entreguemos também a Jesus tudo aquilo que é motivo de dor e padecimento, causados pelas traições, rejeições e humilhações; entreguemos a Ele tudo o que aconteceu conosco, ou que tenha ocorrido com a nossa família, e por conta dessas coisas, os sentimentos: de rancor, vingança e ausência do perdão, começaram a habitar nossos corações.
Que o Senhor possa lavar os nossos corações, livrando-os de todas essas situações, pois, sua palavra diz que devemos perdoar setenta vezes sete, ou seja, infinitamente.
Acreditem, meus irmãos, a nossa vida só seguirá em frente quando estivermos capacitados para libertar-nos daquilo que nos faz mal, sobretudo, a falta de perdão.
Perdoe
Libere o perdão, porque a falta desse gesto traz muitos problemas para nós mesmos. Quando não damos o perdão, a mágoa fica dentro de nós, e o nosso coração começa a corroer os nossos sentimentos, fazendo com que nos tornemos pessoas frias e rancorosas.
Muitas vezes, a mágoa gera problemas de saúde, e não encontramos a cura para a doença do nosso corpo e da nossa alma. Muitas doenças físicas como úlcera, gastrite, problemas na coluna, depressão, doenças ocultas e espirituais, sentimentos de incapacidade, inferioridade, inexistência, morte e pânico; na maioria das vezes nascem por causa da falta de perdão.
Peçamos ao Senhor para quebrar todas as raízes dessa mágoa que causa sofrimento, dor e humilhação, seja na vida matrimonial ou familiar, na vida profissional com os colegas de trabalho; na Igreja, na comunidade e na obra missionária que participamos. Peçamos, também, por aquelas pessoas que nos ofenderam com palavras, atos e ações de ofensas físicas ou morais.
Que o Senhor possa quebrar toda a resistência em dar o perdão, isso tem sido uma brecha por onde o inimigo tem atacado. É importante rezar e pedir a graça de perdoar, porque foi Jesus que nos ensinou que devemos perdoar: “Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.
Errar é humano, mas perdoar é divino! Desse modo devemos dar o perdão sempre e, lembremos de que, quando rezamos o “Pai-Nosso” pedimos a Jesus para perdoar as nossas ofensas, assim como perdoamos as pessoas que tem nos ofendido.
Como podemos ministrar a “oração do Pai-Nosso” se guardamos no coração a mágoa e a dor? E ainda, como podemos ter a consciência tranquila de pedir perdão das nossas ofensas a Deus, se não somos capazes de perdoar aqueles que nos ofenderam?
Rezemos por aqueles que precisam de perdão
Necessitamos rezar por aqueles que precisam perdoar alguém, pedir ao Senhor para inflamar o fogo do Seu divino amor em cada filho e que, por meio do perdão, tenhamos uma união mais profunda com Deus. Abramos nossos olhos para uma nova visão; nos ajude Senhor, a enxergar as áreas que estão na escuridão, por conta da falta de perdão.
Por esse perdão que estamos pedindo ao Senhor, que Ele possa providenciar a cura de todo o mal; doenças e enfermidades; sentimento de dor; humilhação; sentimento de inferioridade e de medo. Deus não permitirá que nenhum filho permaneça na escuridão. Peçamos que a luz divina venha com a Sua graça dissipando as trevas das nossas vidas.
Que o Senhor revele todas as áreas de perdão, amargura, ressentimento, ódio e raiva, quebrando todas as raízes da falta de perdão. Sejam elas provenientes dos antepassados ou dos dias de hoje, porque queremos dar o perdão para sermos livres, e para que ninguém da nossa família venha a sofrer.
Reze esta oração
Senhor Jesus, nesse momento quero perdoar de todo o coração, todas as pessoas da minha linhagem de família que permitiram que o mal se instalasse na minha árvore genealógica. Perdoo todos aqueles que não se arrependeram e quiseram persistir no seu pecado. Perdoo de todo o coração todos os meus ancestrais que tenham feito qualquer pacto, compromisso ou consagração com o inimigo comprometendo a sua vida, da sua família e linhagem genealógica.
Sim, Senhor, perdoo todos os meus ancestrais, os quais permitiram que o mal viesse a instalar-se na minha história, na minha família, assim perdoo todos que, de alguma forma, prejudicaram ou tenham lançado uma maldição contra a linhagem da minha família.
Eu perdoo e abençoo. Digo, em Nome de Jesus, que renuncio o todo o rancor, mágoa, ressentimento e ódio que estejam instalados na minha árvore genealógica. Se, de algum modo, eu desejei mal para alguém e, com isso, por não perdoar, o prejudiquei, peço ao Senhor que abençoe, essa pessoa dez vezes mais, provendo e restituindo sobre sua vida e família, tudo o que causei de prejuízo por guardar mágoa e ressentimento.
Não sofra e perdoe de coração
Os teus inimigos, as pessoas que causaram esse ressentimento, essa mágoa, essa falta de perdão no seu coração merecem o seu sofrimento? Será que eles merecem o seu sofrimento? Certamente, eu respondo por você, e Deus diria a mesma coisa: eles não merecem o seu sofrimento.
Então por que você sofre por causa deles? A Palavra de Deus é clara, quando não perdoamos carregamos o fardo, o veneno é a brecha aberta para que o inimigo de Deus possa entrar e fazer estragos terríveis em nossas vidas, nos nossos relacionamentos, família e amigos. Tomemos uma decisão agora e perdoemos a todos, por todo o mal que fizeram contra nós e à nossas famílias.
Perdoar não é esquecer dos fatos, e sim, não guardar ódio e o desejo de vingança. Perdoar não quer dizer que terá que conviver com aqueles que lhe feriram, mas é deixar que eles sejam livres para, também, se arrependerem de tudo o que fizeram. Contudo, não permitamos que nós e nossas casas paguem pela falta de perdão.
Por Canção Nova, via Aleteia

sábado, 14 de abril de 2018

CAMISAS PERSONALIZADAS? COMPRE NO DIÁRIO CRISTÃO

Nas próximas semanas estaremos divulgando preço e tamanhos disponíveis!







quinta-feira, 12 de abril de 2018

EVANGELHO

Evangelho (Jo 3,31-36)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Tem início, em Aparecida (SP), a 56ª Assembleia Geral da CNBB

Às 9h15, começou, oficialmente, a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, no pátio do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida recebe o episcopado brasileiro que conta, atualmente, com mais de 300 bispos. Todo o trabalho de preparação para o encontro foi realizado sob a coordenação do secretário-geral, dom Leonardo Steiner, que será substituído no comando da reunião por dom Esmeraldo Farias, bispo auxiliar de São Luís (MA).


A estrutura
Colaboradores da CNBB Matriz trabalharam vários meses para deixar prontos todos os documentos, o material de suporte e a logística para o encontro. Sob a coordenação do P. Antônio Silva da Paixão, a equipe do Centro de Eventos se esmerou para deixar um espaço simples, mas iluminado e confortável para que os bispos possam enfrentar jornadas pesadas de trabalho. O plenário, adaptado no centro da quadra poliesportiva foi formatado de modo que todos os participantes tenham uma visão clara da mesa de coordenação dos trabalhos.
Na parte subterrânea do Centro de Eventos ficam localizadas as salas de trabalho para os grupos e o espaço onde os bispos podem conviver nos intervalos. Há ainda capela, escritórios e outras instalações necessárias para o funcionamento do encontro. A secretaria técnica da CNBB tem representantes com plantão permanente na assembleia. Além disso, há um suporte de funcionários que ajuda na execução dos serviços de TI e de reprografia.
Subsecretário Adjunto de Pastoral, Pe. Deusmar Jesus da Silva, coordenou a preparação de encaminhamento da pauta oficial votada pelo Conselho Permanente da CNBB, em outubro de 2017. Coube a ele, a orientação do secretário-geral, a organização da pauta dos dias que os bispos estarão reunidos em Aparecida.
Temas da assembleia
O tema central será: “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”. Além desse assunto, os bispos vão tratar de vários outros temas. Entre eles, estão: Texto sobre novas comunidades, Estatutos da CNBB, Pensando o Brasil: Estado laico, Ano do Laicato, Sínodo da Pan-Amazônia e indicações para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) que serão renovadas em 2019.
Pauta do dia
Além da missa e da abertura solene, transmitidas pelas TVs de inspiração católica, os bispos se ocuparão nesta quarta-feira, 11 de abril, com algumas tarefas estatutárias antes de começarem os debates. A principal destas tarefas será a apresentação do relatório da presidência sobre as atividades desde a última assembleia geral, em maio do ano passado. O Cardeal Sergio da Rocha vai apresentar aos bispos os principais encontros e pronunciamentos da Conferência no último ano.
Consta ainda das tarefas do dia apresentação de uma análise de conjuntura eclesial e os primeiros informes sobre os próximos sínodos: dos jovens e da Pan-Amazônia.
Leia sobre a Missa de abertura da 56ª Assembleia Geral da CNBB aqui
Por CNBB